Eliana Maria Nigro Rocha

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Eventos

Dia Internacional de Atenção à Gagueira - 22 de outubro

           Judith Kuster
 é a criadora e anfitriã do site [1]  que hospeda as conferências online desta data. Ela conta com o apoio de dezesseis especialistas de grande destaque na área da gagueira, que fazem parte do conselho.

          Em seu site, Judith Kuster expõe as bandeiras dos países das pessoas que participaram ao menos uma vez das conferências online promovidas desde 1998. São 170 bandeiras que nos demonstram a ampla aceitação que sua iniciativa obteve e também nos fazem lembrar vividamente da universalidade da gagueira, que é encontrada em todas as culturas: 

 

                                                                                                                                                                        
 

          Observe que a bandeira do Brasil também se encontra neste painel.

          A sigla em inglês para o evento é ISAD (International Stuttering Awareness Day). No Brasil foi feita a versão para DIAG (Dia Internacional de Atenção à Gagueira).


Dia Internacional de Atenção à Gagueira no Brasil [2]


          Desde o início do movimento, em 1998, o Brasil participou deste evento, inicialmente através do empenho da Dra Cláudia Regina Furquim de Andrade, professora do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade de São Paulo.

          Em 1999, no IV Congresso Internacional de Fonoaudiologia, a Dra Isis Meira, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, fundadora do Comitê Nacional de Fluência da Fala, junto com a diretoria deste comitê, distribuiu folders de esclarecimento com o mote "Encare a gagueira com seriedade. Procure um fonoaudiólogo."

           Nesse mesmo ano a Dra Lucia Maria Gonzales Barbosa, professora da UniCastelo, distribuiu o folder "Como evitar que a disfluência natural da fala da criança se transforme em gagueira." Em
2000, a Dra Isis Meira, ainda como presidente do Comitê de Fluência, organizou o curso sobre gagueira ministrado pela Dra June H. Campbell, da Northwestern University (Chicago, USA).

          De
2001 a 2003, continuaram a ocorrer encontros do DIAG, nas faculdades de Fonoaudiologia e, a partir de 2004 ficou decidido que a data passaria a ser comemorada nos Congressos promovidos pela Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia. Ou seja, de modo mais marcado o movimento ficou restrito aos profissionais da área.

          Em
2005, oitavo ano a partir da criação do DIAG, surgiu o intuito de que a participação da sociedade no evento pudesse ser ampliada e também houve a busca de obter uma integração dos diversos movimentos nacionais que ocorriam de maneira isolada em muitos locais do Brasil, de modo que a campanha fosse mais coesa e atingisse um número maior de pessoas da nossa sociedade.

          Os objetivos foram especificamente:
                  - integrar ao movimento as pessoas que gaguejam e seus familiares
                  - sensibilizar a população de modo geral para a causa da gagueira
                  - criar uma sincronia de ações entre as diversas iniciativas
                  - estimular novos focos de divulgação
                  - difundir conhecimentos científicos sobre a gagueira

          Um grupo de fonoaudiólogas especializadas em gagueira se reuniu, representando as instituições onde atuavam:
                  - Cefac (Ignês Maia Ribeiro)
                  - Hospital do Servidor Público Estadual-SP (Eliana Maria Nigro Rocha)
                  - Abragagueira (Sandra Merlo e Daniela Verônica Zackiewicz).

         Essa frente social congregou e ampliou as atuações do Dia Internacional de Atenção à Gagueira. Esse esforço conjunto possibilitou um rápido e até inesperado vulto para a ação deflagrada. Com o tema "Gagueira não tem graça. Tem tratamento" e o apoio de diversas outras entidades, o movimento se difundiu.


 

 

 



           Em 2006 esse trabalho se repetiu, contando com a inserção do Instituto Brasileiro de Fluência-IBF e ampliando sua atuação, recebeu a adesão de inúmeros outros colaboradores regionais.

          A partir de
2007, a Abragagueira passou a realizar um evento paralelo, mas Sandra Merlo se manteve na equipe de coordenadoras. Permaneceram como entidades organizadoras o CEFAC, o Hospital do Servidor Público Estadual - SP e o Instituto Brasileiro de Fluência - IBF.

         Em
2008 foi feita a parceria dessas três instituições com o Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFRJ (Leila Nagib) e em 2009 recebemos a adesão do Conselho Federal de Fonoaudiologia.


          Em 2010 o Dia Internacional de Atenção à Gagueira na cidade de São Paulo organizou esta programação e foi criado o folder: Seu Filho Gagueja?

         Em 2011, Anelise Junqueira Bohnen, passou a integrar a equipe de fonoaudiólogas coordenadoras e nesta data foi efetuada uma integração ainda maior com o movimento internacional dirigido por Judith Kuster. Você pode acessar a programação do Dia Internacional de Atenção à Gagueira na cidade de São Paulo que ocorreu em 22.10.11. Veja também o folder remodelado e o folder de divulgação nacional: Gagueira: histórias que mobilizamO grupo de trabalho se mantinha até então da seguinte forma:
- Entidades organizadoras: Cefac, Hospital do Servidor Público Estadual - SP, Instituto Brasileiro de Fluência - IBF, Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da UFRJ e Conselho Federal de Fonoaudiologia - CFFa

- Fonoaudiólogas coordenadoras: Ignês Maia Ribeiro, Eliana Maria Nigro Rocha, Sandra Merlo, Leila Nagib e Anelise Junqueira Bohnen.


           Em 2012, uma sub-equipe de trabalho foi formada para o evento em São Paulo com Eliana Maria Nigro Rocha, Ignês Maia Ribeiro e Diva Marquezi
          Acesse o folder de divulgação nacional desse ano: Posso falar e tenho muito a dizer e veja abaixo a programação do Dia Internacional de Atenção à Gagueira na cidade de São Paulo. Os textos das divulgações, fotos e Power Points apresentados no evento em São Paulo podem ser acessados  em  Dia Internacional de Atenção à Gagueira 2012.

 

           Em 2013, tivemos mais algumas modificações no evento em São Paulo, como pode ser verificado em Dia Internacional de Atenção à Gagueira 2013.

 

           A partir de 2014, os eventos passaram a ser online, buscando um alcance maior. Você pode acompanhá-los no site do Instituto Brasileiro de Fluência- IBF.
 

 



[1]  https://web.mnsu.edu/comdis/kuster/isadarchive/onlineconference.html
[2] Estes dados fazem parte de apresentação de Eliana Maria Nigro Rocha como moderadora da mesa "Gagueira, Sociedade e Mídia" no XIV Congresso Nacional deFonoaudiologia realizado em 2006 e também foram por ela atualizados e apresentados no introdução do encontro do Dia Internacional de Atenção à Gagueira de 2008.




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